(O urso polar é o animal que mais representa o Ártico, imensa região do polo Norte)
Uma equipe internacional de 121 cientistas detectou mudanças sem precedentes no Ártico, ligadas ao aquecimento global, incluindo degelo, aquecimento das águas e mudança nos padrões de ventos.
A edição de 2011 do Arctic Report Card, compilado por cientistas de 14 países, demonstra que mudanças sem precedentes estão acontecendo em todo o sistema ambiental do Ártico.
Com base na projeção de um aquecimento global contínuo, é muito provável que grandes mudanças no Ártico continuem a ocorrer nos próximos anos, com crescentes impactos climáticos, biológicos e sociais.
As temperaturas médias em grande parte do Ártico subiram cerca de 1,5ºC com base no período 1981-2010 e a área mínima de gelo marinho registrada este ano, em setembro de 2011, foi a segunda menor desde 1979.
As mudanças "profundas e contínuas" tiveram um impacto desigual na vida selvagem do Ártico: enquanto representaram uma ameaça aos habitats congelados de ursos polares e morsas, deram às baleias maior acesso a regiões alimentares do norte.
O aquecimento também fez a vegetação brotar em novas áreas e provocou um aumento de 20% do fitoplâncton, organismos microscópicos que são a base da cadeia alimentar oceânica.
A casa do urso polar:
Clima extremamente frio nas áreas mais desabitadas do planeta: os extremos sul e norte, chamados polo Sul e polo Norte. O Ártico fica, justamente, no polo Norte. O território é imenso, chegando a 21 milhões de quilômetros quadrados. As águas do Oceano Glacial Ártico ocupam 65% desse territorio, que se localiza no extremo norte do continente americano, europeu e asiático. Os ursos polares têm como principal habitat o Ártico; enquanto os pinguins se fixam no polo Sul.
Fontes: jornal Hoje Em Dia
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