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sábado, 22 de junho de 2024
Moto E13 : GPS não conecta no WAZE ou no MAPS
quinta-feira, 20 de junho de 2024
Inglês como Língua Franca e Inglês como Língua Internacional
Das Ilhas Britânicas (formadas por Escócia, País de Gales, Inglaterra, Irlanda do Norte e Irlanda) saíram colonizadores para todo o mundo. Por essa razão, temos muitos países que têm o inglês como uma das línguas oficiais, como o Canadá, os Estados Unidos, a Austrália, a Índia, a África do Sul, entre outros. Outro fator determinante da multiplicação da língua inglesa foi a necessidade dos britânicos terem de mexer na sua própria língua no século XVI para torná-la mais fácil e comercial do que as outras línguas na Europa, originando o inglês moderno. Além disso, a importância econômica de países como a Inglaterra e os Estados Unidos fizeram com que a língua inglesa fosse falada em todo o mundo como uma língua universal.
Inglês como Língua Franca (ILF)
e
Inglês como Língua Internacional (ILI)
O Inglês como Língua Franca consolidou-se no campo da linguística aplicada e permanece uma área de pesquisa em constante desenvolvimento. Nesse contexto, surgem divergências em relação a certos temas. Por exemplo, Jennifer Jenkins argumenta que "ILF ≠ ILI", enquanto David Crystal defende que "ILF = ILI". As ideias aqui elucidadas são fundamentadas principalmente na perspectiva de Jenkins.
Inglês como Língua Internacional = norma culta.
Inglês como Língua Franca = linguagem coloquial.
Língua Franca ou Língua Internacional é aquela língua que é escolhida por falantes de diferentes países para ser utilizada como meio de comunicação entre eles.
O Inglês como Língua Internacional é um conceito abrangente que cobre todas as áreas do conhecimento e da comunicação global.
Por outro lado, o Inglês como Língua Franca refere-se ao uso do inglês como uma ferramenta específica de comunicação entre pessoas de diferentes partes do mundo. Nesse contexto, há uma menor rigidez nas regras gramaticais e mais ênfase nas práticas e interações sociais, além de um maior respeito pela diversidade cultural.
ILF deveria ser "funcionalmente e não formalmente definido, [já que] não se trata de uma variedade de inglês, mas sim uma maneira variável de usá-lo." (SEIDLHOFER, 2011, p.77). Pesquisas têm demonstrado que o ILF emerge como um conceito ainda pouco conhecido, muitas vezes tomado como um subtópico do paradigma World Englishes (WEs) ou considerado semelhante à proposta de "Inglês como língua internacional" (SMITH, 1976; MCKAY, 2002), na qual uma variedade de prestígio, em tese, é adotada internacionalmente, World Standard Spoken English (CRYSTAL, 1997).
É importante assinalar também que, embora o ILF não esteja em conformidade com regras de diferentes variedades (inclusive dos WEs), ainda assim, pode ser estudado em sua variação não sistemática. Enquanto no paradigma dos WEs a variação é válida somente se conectada com uma variedade, isto é, que tenha sido legitimada pela comunidade de falantes, no ILF a variação está em função do propósito comunicativo, ou seja, o objetivo é alcançar significação, entendimento. O foco de ILF, é interessante que se esclareça, são os processos de variação, ao passo que os estudos de WEs seguem os preceitos da tradição sociolinguística de descrição de variedade, estabelecendo ligações entre comunidade e variação.
Já existiram outras línguas globais no passado, mas atualmente o inglês é a língua global das pessoas(3 bilhões). Isso faz do inglês uma língua que pertence ao mundo. Há mais falantes estrangeiros(2,6 bilhões) de inglês, do que falantes nativos(400 milhões). Consequentemente o inglês incorpora sotaques nativos e sotaques globais.
Língua Internacional: global, formal, língua única, oficial pelo governo.
Língua Franca: sem falantes nativos, regional, informal, origem em várias línguas, não oficial pelo governo.
Existem três tipos de falantes de acordo com os "Círculos de Inglês" proposto por Braj Bihari Kachru (1982, 1992)
1- Círculo Interno, inner circle: aproximadamente 400 milhões de falantes nativos de inglês (Worldometer, 2024). Exemplos: Estados Unidos, Inglaterra, Austrália.
2- Círculo Externo, outer circle: aproximadamente 1,1 bilhão de falantes de inglês como língua oficial (Worldometer, 2024). Exemplos: África do Sul, Índia, Filipinas.
3- Círculo Em Expansão: aproximadamente 1,5 bilhão de falantes de inglês como língua estrangeira (Worldometer, 2024). Exemplos: Alemanha, China, Brasil.
Siglas
Qual deve ser o nosso modelo de fala?
Sugestão de modelo de inglês nativo para seguir?
Não é um ENGLISH no singular, mas ENGLISHES no plural.
A atriz holandesa está falando certo, assim como o californiano está falando certo também.
Já em Português, podemos citar o mineiro falando 6 com o sotaque de S /seis/...
Mas o carioca falando 6 com sotaque de SH /seish/...
Em conclusão, não cabe certo ou errado, são apenas variações de sotaque.
" ... Garotos inventam um novo inglês ... somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter." (canção de Humberto Gessinger, Engenheiros do Hawaii)
Dica para quem tem dificuldade, mas quer tentar fazer a pronúncia do TH:
• "Muitos falantes nativos pronunciam o TH de forma completamente diferente, e ninguém morre por isso." (Hancock, 1995)
• "Para a comunicação global, a perfeição do TH é irrelevante." (Jenkins, 2000)
terça-feira, 18 de junho de 2024
Música Cristã Contemporânea nos Estados Unidos, porém Gospel no Brasil.
Música Cristã Contemporânea (do inglês Contemporary Christian music ou CCM) é um gênero musical caracterizado pelo uso de ritmos pop e rock com letras de temática cristã, no tempo contemporâneo, atual.
Pode ser considerado um segmento da indústria musical, uma vez que utiliza métodos seculares de gravação, produção, distribuição e divulgação, embora cantores, produtores e distribuidores não vejam tais atividades como uma forma de entretenimento, mas como um ministério religioso.
Utiliza-se linguagem popular em comparação a linguagem refinada comum a hinos cristãos mais antigos.
No Brasil, porém, o termo "música cristã contemporânea" é, erroneamente, tido como sinônimo da música gospel, produzida pelos cristãos protestantes.
Outras religiões cristãs, como a católica, por exemplo, acabam comumente abstendo-se de utilizar este termo específico para suas produções, mesmo incluída em sua abrangência, preferindo apenas o termo Música Cristã, devido a apropriação dos protestantes para redenominação para música gospel protestante
PS 1: A música Gospel (do inglês gospel, ou seja, evangelho) é um gênero musical de origem afro-americana, nascido nas fazendas de escravos no sul dos Estados Unidos. O gospel em sua forma original era geralmente interpretada por um solista, acompanhado de um coro e um pequeno conjunto instrumental.
PS 2: As origens da Música Cristã Contemporânea estão diretamente ligadas ao Jesus Movement, um movimento cristão originado na Costa Oeste dos Estados Unidos no final dos anos 60 em resposta ao movimento hippie, tendo como objetivo espalhar o Evangelho à juventude de sua época, através de elementos conhecidos do público-alvo. Assim, cantores e compositores como Larry Norman, Barry McGuire, Phil Keaggy, Andrae Crouch e muitos outros foram os pioneiros do Jesus Music, o precursor da música cristã contemporânea.
Artistas evangélicos fizeram contribuições significativas para a música cristã contemporânea na década de 1960, desenvolvendo vários estilos musicais cristãos, do rock cristão ao hip hop cristão passando pelo punk cristão ou o metal cristão. Os Dove Awards, uma cerimônia anual que premia a música cristã, foi criado em Memphis (Tennessee) em outubro de 1969 pela Gospel Music Association.
Durante grande parte da década de 1970, esta nova forma de música religiosa foi desprezada da mídia secular, bem como pela própria igreja, onde os defensores da formas tradicionais de louvor e adoração cristã faziam forte oposição, sendo considerada uma forma inferior de louvor, e até mesmo intitulada música do diabo.